My blog in your language

quinta-feira, 3 de março de 2011

Sobre tudo que ainda não fiz...











É amados... Hoje eu escreveria sobre filmes ou livros ou personagens dos sonhos. Mas resolvi falar de mim. Fazer aquele exercício de auto-ajuda de tentar visualizar tudo aquilo que pretendo ser. Já aconteceu com vocês isso? Aquela sensação de que o tempo passou rápido ou foi a gente que ficou sentado muito tempo "vendo a banda passar"? Acho que passei tanto tempo fazendo listas de prioridades ou sonhando com a vida mais linda ou imaginando um emprego decente que reconhecesse pelo menos 10% dos meus talentos ou com aquela viagem à Disney que parece impossível ou com os detalhes da vida que ainda não se apresentou que acordei assim hoje...Frustrantemente amarga. Demasiadamente perdida. Excessivamente inquieta. Parece que os anos passaram, as sensações boas de antes de ir para uma festa acabaram. O frio na barriga provocado pelos sentimentos de descobertas foram esvaziados...! Sinto-me anestesiada hoje; inerte em meus pensamentos; absorta em minhas divagações. Acho que apesar de cada doce conquista que veio, a conclusão a que chegeui, ao menos no dia de hoje, é que sou inevitavelmente movida por fortes emoções, por sonhos maiores, por sensações indescritíveis, pela vontade imensa de ser maior, muito maior, do que sou hoje. Preciso evoluir muito como ser humano, mas preciso muito mais ainda saber, de fato, onde estou e aonde quero chegar. Que esse vazio pare de me lembrar o tic tac das horas... Que eu saiba ter forças para tomar meu lugar nesse mundo!
Ps: Deixo vocês com algumas imagens daquilo que eu deveria ter feito antes, mas que a partir de amanhã, quem sabe, não possam vir a ser realizadas?! .......... Do doce que eu não comi à viagem que eu não fiz, passando pelo abraço que eu não ganhei e pela coleção que eu não comecei........
"...Dessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não fiz...", Legião Urbana

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sobre a força da quimera...




Parei para pensar nestes dias sobre a vida e tantos desvaneios surgiram daí. Sabe, a gente sonha, sorri, planeja. E se pega pensando em como seria bom se... Se o "se" não fosse uma condicional que prendesse as nossas quimeras. Que não fosse uma lacuna de frente para o abismo da impossibilidade. Que não fizesse par com a hesitação. Que não fosse um "quem sabe" no seu diário. E, então, acordamos da realidade e fazemos do sonho uma verdadeira força. Um impulso romântico que nos livra do aprisionamento dos matizes do cinza "se", impregnado no seu cotidiano. E o Sol ressurge. E vêm os sorrisos com si mesma. A vontade maior que nós de sermos inesquecíveis. E não queremos mais o mesmo dos outros; queremos o palco, a possibilidade de enchermos de luz onde antes só havia fagulhas de planos. Escolhemos sonhar porque fazemos das palavras e, sobretudo, das ações formas de mantermos a nossa existência definitva aos demais. Queremos o protagonismo e deixamos o "se" para aqueles aprisionados a ele.